segunda-feira, 22 de dezembro de 2008

EA começa a vender jogos pelo Steam

Como já se suspeitava, a Electronic Arts oficializou sua parceria com a Valve para distribuir seus jogos digitalmente pelo Steam, uma das mais famosas plataformas de venda de jogos por download. 

Os primeiros games da gigante a serem vendidos pelo serviço são "Spore", "Mass Effect" e "Warhammer Online: Age of Reckoning". Recentes lançamentos da companhia como "Dead Space" e "Command & Conquer: Red Alert 3" também estão listados no Steam na seção "Coming Soon", isto é, "Em breve", juntamente com "Mirror's Edge", que será lançado para PC em 13 de janeiro. 

"Mass Effect" está sendo vendido por US$ 30, enquanto que "Spore" está com seu preço normal de loja, isto é, US$ 50. 

Outros produtos da EA disponíveis no serviço digital da Valve incluem o "Spore Coleção de Partes Medonhas & Fofinhas" (US$ 20), "FIFA Manager 09" (US$ 40) e "Need for Speed Undercover" (US$ 40). 

As versões Steam desses jogos estão aparentemente disponíveis sem o polêmico gestor de direitos autorais SecuROM, presente nos games de embalagem. Embora títulos como "FarCry 2" possuam o SecuROM mesmo no Steam, as páginas de produto para os jogos da Electronic Arts não mencionam o sistema de proteção. 

Mais cedo nessa semana, um Acordo de Licença ao Usuário Final (EULA, na sigla em inglês) para "Spore" foi encontrado no site do Steam, deixando evidência de que a EA poderia oferecer seus games pelo serviço. Jogos internamente desenvolvidos pela companhia anteriormente estavam sendo vendidos digitalmente apenas pela sua própria loja virtual, a EA Store.

Fonte: GameVicio

sexta-feira, 19 de dezembro de 2008

Internet pela rede elétrica vira realidade



A comercialização deve começar no primeiro trimestre de 2009

A tecnologia de acesso à internet banda larga usando redes de transmissão de energia elétrica já leva alguns anos em projetos e testes e, aos poucos, vem se tornando realidade no mercado de consumo brasileiro. Em novembro, a AES Eletropaulo Telecom demonstrou que já está preparada para a oferta comercial.

Embora ainda dependa de regulamentação da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), a fornecedora de infra-estrutura de telecomunicações espera começar a prestação do serviço no primeiro trimestre de 2009, focando o modelo de negócios nas operadoras e provedoras de acesso a internet.

A empresa investiu R$ 20 milhões na tecnologia, que integra a rede de fibra óptica à rede elétrica de baixa tensão, para distribuição da internet em edifícios - residenciais ou comerciais. A conexão com o computador concretiza-se por um modem ligado diretamente na tomada.

Anatel libera fusão entre BR-T e Oi


A Anatel aprovou, com condicionantes, a anuência prévia para que a Oi controle a operação de telefonia da Brasil Telecom. As duas operadoras unidas terão uma cobertura de 4.835 municípios, ou 85% das cidades brasileiras, de acordo com o Atlas Brasileiro de Telecomunicações 2009, que começa a circular na próxima semana.

Esta nova megaregião concentraria 143,9 milhões de habitantes, ou cerca de 76% da população brasileira, e responderia por quase 70% do consumo nacional de bens e serviços.

Juntas, elas teriam hoje 22.087.853 milhões de assinantes de telefonia fixa, ou 54,6% do total nacional, o que representa uma teledensidade muito abaixo da média nacional, de apenas 15,35% dentro de sua área. Isso acontece porque operam em uma área de grande dispersão geográfica, que inclui regiões como o Centro-Oeste e a região amazônica, de pouca densidade populacional.

O lado bom disso é que a BrOi estaria em uma região bem menos competitiva que a Telefônica. Se fosse formada hoje, a nova tele teria em sua área apenas 3,05 milhões de assinantes das operadoras autorizadas, um share de 12% dos 25,14 milhões de assinantes totais da área.

A Telefônica enfrenta em sua área, que cobre uma população de 39,9 milhões de habitantes e representa 28,25% do consumo nacional, uma concorrência marcante das autorizadas, sobretudo a Embratel/Net. As autorizadas já somam na região 2,6 milhões de assinantes, ou 17,9% do total de 14,5 milhões de assinantes da área da tele espanhola.


Fonte: UOL

segunda-feira, 15 de dezembro de 2008

Wi-Fi Bus, essa idéia já chegou ao Brasil

Empresa oferece conexão Wi-Fi de alta velocidade dentro do ônibus



A viação Itapemirim, em parceria com a Vex, deu início aos testes do Wi-Fi Bus com um veículo da linha São Paulo/Rio. Esse projeto utiliza a tecnologia 3G para transmitir/receber dados para o mundo externo, ou seja, o ônibus se conecta à internet por meio da malha 3G construída pelas operadoras de telefonia móvel. Já no veículo, o sinal 3G é convertido em sinal Wi-Fi e distribuído aos passageiros. Desta forma, quem possuir um notebook, smartphone ou qualquer outro equipamento com interface Wi-Fi poderá aproveitar a ‘viagem online’ para passear pela Web.

sexta-feira, 12 de dezembro de 2008

Mercado de games ignora crise e cresce 10% em novembro

As vendas videogames (incluindo hardware e software) nos Estados Unidos cresceram 10% em novembro, na comparação com o mesmo período de 2007, segundo a empresa de pesquisa NPD. O setor deve movimentar mais de US$ 22 bilhões neste ano.

Os bons resultados no setor são surpreendentes em razão da alta no desemprego e o aperto no crédito nos Estados Unidos. Entretanto, mercado de games no país continua a apresentar ritmo acelerado de vendas --isso apesar de novembro de 2008 ter tido sete dias de consumo a menos do que o mesmo mês do ano passado.

O Wii vendeu mais de 2 milhões de unidades em novembro, contra 800 mil no mês anterior, o que estabelece um recorde para as vendas de consoles em meses que não sejam dezembro, informou a Nintendo. O Wii vendeu mais de 15 milhões de unidades desde o lançamento, em novembro de 2006, e mantém título de console mais vendido dos Estados Unidos.

"Ficou claro que a demanda dos consumidores é excepcionalmente forte", afirmou Reggie Fils-Aime, presidente da Nintendo of America.

Fonte: Folha

quinta-feira, 11 de dezembro de 2008

Novo disco pode armazenar o mesmo que 100 DVDs


A empresa Pioneer apresentou no Japão, nesta quinta-feira, um disco transparente capaz de armazenar 500 GB de memória.

O protótipo do disco de multicamadas é equivalente a 714 CDs de 0,7 GB, 106DVDs de 4,7 GB ou 20 discos Blu-ray de 25 GB.


O disco foi apresentado em Tóquio durante a Eco-Products Exhibition 2008, uma feira de produtos e tecnologias não agressivas ao meio ambiente.


terça-feira, 9 de dezembro de 2008

Universidade inventa display dobrável


A HP, em conjunto com a Arizona State University (Universidade do Estado do Arizona, em radução literal), desenvolveu um display dobrável, ultra-flexível, e de fácil produção para desktops e notebooks.

Os tais "displays inquebráveis" foram desenvolvidos através de uma tecnologia criada pela HP, chamada de "Litografia Impressa Auto-ajustável", reduzem drasticamente o consumo de energia visto em um monitor normal, além de ser feito inteiramente em plástico.


Ainda em fase de testes, ainda não há qualquer informação quanto à preços ou data de lançamento, mas a HP faz questão de informar que ele terá um valor aceitável para o bolso do consumidor, esteja ele em qualquer parte do globo.

Fonte: PC Magazine

segunda-feira, 8 de dezembro de 2008

Locaweb lança ferramenta gratuita para criação de lojas virtuais

Se você tinha dúvidas sobre como entrar no e-commerce, pode começar a criar coragem agora. A Locaweb anunciou nesta sexta-feira (28) o lançamento da Loja Pronta, um serviço gratuito que disponibiliza um sistema para desenvolver uma loja virtual rapidamente, com layout personalizado e várias formas de pagamento automático com a ferramenta Pagamento Certo. A única coisa necessária é se cadastrar no site, sem nenhum gasto.

A Locaweb disponibiliza também o Gateway de Pagamento, que contabilizou 1,5 milhão de transações no primeiro semestre e mais de R$ 300 milhões em valores de compras no período. Segundo dados do Relatório WebShoppers, análise elaborada pelo E-bit, mais de 11,5 milhões de pessoas já compraram pela internet no Brasil - e muito mais ainda está por vir. 

Confira na edição de dezembro da PC Magazine tudo sobre o comércio eletrônico brasileiro.

sábado, 6 de dezembro de 2008

Web: empresas querem mais atuação do Governo

A Cisco anuncia hoje o estudo inédito “Cities Net Opportunities”, no qual analisa o uso corrente e a demanda futura por serviços online em áreas urbanas de seis mercados emergentes: Brasil, África do Sul, Argentina, México, Polônia e Rússia. 

Conduzido pela consultoria internacional Illuminas Global e patrocinado pela Cisco, o estudo entrevistou cidadãos e empresas de 24 cidades localizadas nesses países, consolidando informações atuais de como os usuários percebem a utilidade e o potencial da Internet e o que o governo poderia fazer para tornar mais disponíveis à sociedade os serviços da rede mundial.

Um dos destaques da pesquisa é a cobrança das empresas sobre a atuação do goberno. 91% as empresas pesquisadas acreditam que o governo deveria tornar o acesso à internet mais fácil para as pessoas.
 
"A pesquisa busca entender melhor uma importante transição que está ocorrendo em mercados emergentes. As cidades, por causa de sua densidade populacional, são os locais em que a conectividade se espalha mais rapidamente e, portanto, onde surgem as primeiras indicações de demanda por serviços online", afirma Paul Mountford, presidente de Mercados Emergentes na Cisco. 

No Brasil, quatro cidades foram contempladas pelo estudo: São Paulo (SP), Rio de Janeiro (RJ), Fortaleza (CE) e Manaus (AM), nas quais foram entrevistados por telefone 1.003 cidadãos e 300 empresas em um primeiro momento (fim de 2007) e 563 cidadãos em um segundo momento (2008). Os dados consolidados dessas quatro cidades revelam os seguintes pontos:

. Universo de pesquisa: Do total de empresas pesquisadas, 45% são pequenas empresas, 29% médias e 26% grandes; do total de cidadãos consultados, 59% são pessoas empregadas, 19% desempregados, 17% estudantes e 5% outros.

. Uso da Internet: 98% das empresas pesquisadas e 60% dos cidadãos consultados usam a Internet.
. Benefícios da Internet: 89% das empresas pesquisadas acreditam que a Internet melhorou a comunicação nas organizações e 75% estão certas de que a rede mundial contribuiu para aumentar a satisfação dos clientes; 79% dos cidadãos consultados estão cientes de que o conhecimento computacional é fundamental para se ter sucesso hoje em dia.  
. Tipos de uso da Internet nas empresas: 98% das empresas pesquisadas usam a Internet para obter informações e trocar e-mails; 84% das organizações gostariam de usar futuramente mais serviços de banking.
. Papel do governo: 91% das empresas pesquisadas acreditam que o governo deveria tornar o acesso à internet mais fácil para as pessoas; 78% dos cidadãos têm a mesma opinião.
. Freqüência de uso – Cidadãos: o uso freqüente da Internet está diretamente relacionado à conexão residencial – 74% dos cidadãos consultados usam freqüentemente a Internet do seu PC residencial. 
. Telefonia móvel: apenas 25% dos cidadãos consultados acreditam na afirmação: ‘Telefones móveis são a única tecnologia de que você necessita’
. Barreiras no uso da Internet: 51% das empresas pesquisadas relatam não haver barreiras para o uso da Internet e 9% das organizações apontam o ‘alto custo’ como uma possível barreira; entre os cidadãos, 35% dos consultados acreditam que a falta de habilidade/conhecimento é uma barreira para uso da Internet, 18% apontam o alto custo e 15% a falta de acesso.

Outros resultados

Entre as conclusões do estudo, as mais relevantes centram-se em qualificações, expectativas de serviços governamentais online e de ações do governo para aprimorar o acesso à Internet:

. Capacitação: De todas as barreiras possíveis, as três mais citadas por cidadãos e empresas como fatores inibidores do uso da Internet (ou de uso mais intenso) foram qualificação, acesso e custo. Embora esses fatores incidam de forma diversa nos vários segmentos da população, a barreira mencionada com mais freqüência, tanto por cidadãos quanto por empresas, foi a falta de qualificação. Para 26% das empresas pesquisadas e 29% dos cidadãos consultados, a falta de qualificação e de conhecimento é a principal barreira para o uso da Internet.

. Serviços: Independente dos níveis atuais de utilização, os cidadãos mostram interesse em usar futuramente todos os serviços online, presumindo que o acesso seja fácil e os preços, razoáveis. A maior demanda não atendida (expectativa de uso futuro comparada à utilização atual) é a de serviços governamentais ligados a emprego, educação e atendimento de saúde. Por exemplo, 18% das pessoas pesquisadas usam serviços voltados a emprego, mas 51% gostariam de usá-los no futuro.

. Papel do Governo: Cidadãos e empresas desejam um envolvimento mais ativo do governo para promover o acesso e a utilização da Internet. A maioria esmagadora de empresas (80%) e cidadãos (77%) acredita que o governo deve tornar o acesso à Internet mais fácil. Além disso, a maioria das empresas sugere que o governo deveria priorizar mais o investimento em infra-estrutura de Internet.

Fonte: AdNews

terça-feira, 2 de dezembro de 2008

Google lança sistema operacional Cloud

Depois do Chrome, o Google está lançando o sistema operacional Cloud. Anunciado ontem, 1º, na Netbook World Summit, em Paris, o sistema será vendido com o netbook Gigabyte.

Com interface semelhante a do Mac OS/X, o sistema para computação em nuvem utiliza o Chrome e integra serviços como Skype, YouTube e outros aplicativos do Google.

Inicialmente, o Cloud será apenas uma opção para os usuários que poderão utilizar também o Windows comum.

Fonte: AD News

segunda-feira, 1 de dezembro de 2008

Fofoca - a arma dos tolos e ociosos

“A fofoca é o mais desprezível dos vícios; pois, por não poder influenciar o espírito e o caráter dos sábios, rasteja como uma serpente venenosa e refugia-se na alma dos fracos, tolos e ociosos”

Por Gutemberg B. de Macêdo 

A fofoca é um fator inerente à vida de qualquer sociedade, seja ela primitiva ou desenvolvida. No Brasil, travestida da preocupação com a verdade, a fofoca ganha especial notoriedade. Ela se manifesta através da esperteza de falsos "especialistas" que destilam inveja, ódio, despeito, ciúme, vingança e maldade. São críticos da vida alheia que não conseguem ver nada de positivo na beleza, no sucesso, no talento e na vitória, de outras pessoas, a não ser nos próprios atos. Além deles, há os ociosos, que por nada fazerem, se aprimoram na arte de criar notícias, informações, contra-informações, intrigas e ofensas imaginárias. 

A fofoca é um mal que se propaga com a velocidade do som; elas têm a força dos ventos e o poder destrutivo de um terremoto. Com elas, especuladores de plantão conseguem provocar a alta ou a queda de ações das bolsas de valores e influenciar o desprestígio ou a ascensão de governantes e nações. Com elas, pessoas inescrupulosas põem em cheque a reputação de homens ou mulheres e a imagem de organizações, públicas ou privadas. As fofocas contaminam os bons costumes, azedam as relações interpessoais, destroem a eficácia do trabalho de profissionais e o ambiente de trabalho de inúmeras empresas. Além disso, põem em risco o patrimônio empresarial e as relações trabalhistas entre empregadores e empregados, promovem o favorecimento indevido de uns e a demissão sumária de outros, semeiam o radicalismo e o ódio, dentre tantos e tantos efeitos nocivos. 

Não há exército capaz de detê-las, espiões preparados para rastrear suas pegadas desde sua origem, testemunhas conscientes e dispostas a confirmá-las; promotores aptos a denunciá-las ou juízes conscientes e decididos a condená-las. Portanto, a sua volta não existem leis, discrição, policiamento, segurança empresarial, padrões éticos, dignidade, verdade ou justiça. Elas atacam indistintamente, amigos e inimigos mortais, ricos e pobres, poderosos e fracos, jovens e adultos. Como folhas secas, elas costumam flutuar na superfície. Afinal, os fofoqueiros não são pessoas que gostam de mergulhar nas profundidades à busca de pérolas, mas preferem as superfícies. Aqui, justifica-se a sábia análise de Platão, um dos pais da filosofia grega: “Os sábios falam porque têm algo a dizer; os tolos, porque têm de dizer algo". 

As fofocas, dificilmente, têm propósito construtivo, educativo ou mesmo, corretivo. A razão é muito simples: os fofoqueiros ignoram o momento de encerrar a busca por novas informações; além disso, eles geralmente as modificam e enfeitam antes de transmiti-las, com o propósito de torná-las um salvo-conduto, apto a lhes assegurar vantagens e lucros pessoais, mesmo que não sejam duradouros. No mundo empresarial, como em qualquer outra instituição séria, o fofoqueiro, mesmo que desfrute da simpatia e dos aplausos daqueles que o cercam e bajulam, jamais será visto como pessoa confiável. Os elogios que recebe são geralmente hipócritas e destituídos de valor, porque frágeis demais para coibir o efeito negativo do veneno que destilam em suas histórias e fantasias. Quem teria, porventura, a coragem de confidenciar a um indivíduo bisbilhoteiro determinadas informações? Que garantia teria qualquer cidadão de que essas mesmas informações não circulariam pelo mundo afora? Que líder, em sã consciência, promoveria tal indivíduo, sabendo de antemão que ele não inspira confiança e que suas palavras não merecem credibilidade? 

Barry Eigen, registrou essa particularidade ao escrever: "Confiança é a chave. É a crença na lealdade de outra pessoa. É a fé em sua capacidade de pensar e em seu julgamento, sabendo por antecipação que seu comportamento será sempre adequado, em qualquer circunstância. É ter certeza da integridade e da ética do outro, é sentir-se tranqüilo, quando a pessoa assume o comando. Significa ainda, poder contar com ela, tendo a certeza de que as situações difíceis serão tratadas de maneira correta, racional, pronta e eficiente. Enfim, confiar é ter segurança". Quando a fofocagem se torna um hábito entre as pessoas numa empresa, seja ela pública ou privada, seus efeitos negativos não demoram a aparecer. Paira um sentimento de desconforto, insatisfação, suspeita, e até mesmo de paranóia. Alguém diz algo a outra pessoa sobre uma terceira (ausente). É muito difícil que alguém seja produtivo e eficaz, quando percebe que está sob o fogo serrado e cruzado da fofocagem – é preciso se proteger. Por outro lado, é difícil olhar para a frente quando se tem de olhar para trás. Geralmente, a queda é muitas vezes inevitável, ou a cadência da corrida diminuída. 

A bem da verdade, é impossível banir de uma empresa a fofoca, mas ela pode ser reduzida, significativamente, se os profissionais tomarem alguns cuidados e providências. 

· Fale diretamente, e não pelas costas, com as pessoas que você julga despreparadas. Aja com elas de maneira correta e justa. 

· Não fale sobre seus problemas pessoais com aqueles indivíduos que, de antemão, você sabe, geram dúvida quanto à capacidade de ajudá-lo. É preferível chorar sozinho na privacidade de seu quarto a fazê-lo em público, nos ombros da pessoa errada. 

· Quando tiver dúvidas em relação a uma pessoa e seus atos, que o afetem direta ou indiretamente, confronte-a corajosamente, mas em particular. Fazê-lo em público significa expor-se e multiplicar as dúvidas existentes. 

· Embora seja uma tendência natural, muitas pessoas – sabemos - desejam expressar suas opiniões e versões publicamente. Quando se sentir tentado a fazê-lo, reflita e contenha o ímpeto de se expor desnecessariamente. Diz a sabedoria popular: “Em boca fechada, não entra mosquito.” 

· Cuidado para não julgar precipitadamente as pessoas e os fatores que as motivam a agir de modo pouco convencional ou duvidoso. A mesma língua ferina, que critica e envenena as ações de outras pessoas, poderá voltar-se contra si mesmo e deixá-lo em apuros como crítico contumaz e insensato. 

· Quando se perceber tentado a dar ouvidos a fofoqueiros, mesmo que por brincadeira ou curiosidade, reaja. Sua atitude não poderá jamais encorajar a prática da fofoca entre seus pares e colaboradores. Lembre-se que a maledicência só serve para corromper os bons costumes. 

· Preocupe-se e ocupe-se com aquelas coisas que contribuem para o desenvolvimento do seu caráter, de sua carreira e de sua companhia. A fofoca, certamente, não tem esses atributos. “Mind your own business” (‘cuide do próprio negócio) – ensinavam os puritanos que fizeram a colonização norte-americana. 

· Evite o descontrole emocional diante das pessoas com quem trabalha. As irritações do dia-a-dia não podem afetar as relações de trabalho. Elas podem conduzir a desdobramentos comprometedores à imagem de um líder perante sua equipe. 

· E, por último, omitir, falsificar ou dar propriedade de seriedade a uma inverdade com a intenção de enganar é também uma forma vergonhosa de mentir. Ela pode até ser considerada “uma mentirinha branca, sem muitas conseqüências” e socialmente aceitável, mas mesmo assim continua sendo uma mentira. E essa qualquer que seja a sua forma, deve ser evitada, se ambicionamos um mundo melhor, mais justo e mais seguro. 

É preciso que as pessoas se conscientizem de que o tempo é fator estratégico em suas vidas. Portanto, ocupá-lo com assuntos de menor importância significa perdê-lo. “Diga-me como trata o presente e lhe direi que filósofo você é... Se você ligar o presente, tudo estará ligado. Se você mantiver o presente livre, então haverá lugar para as outras liberdades. Se você esterilizar o presente, tudo o mais será estéril, vazio. Se você tornar o presente fecundo, tudo o mais será fecundo” (Charles Péguy).
Fonte: Você S/A

sexta-feira, 28 de novembro de 2008

Sistema Operacional "Windows Cloud" pode ser lançado no próximo mês

Steve Ballmer, CEO da Microsoft, anunciou que dentro de um mês a MS irá disponibilizar um novo sistema operacional chamado provisoriamente de "Windows Cloud" para desenvolvedores de aplicativos web que trabalham diretamente com o conceito de "computação em nuvem", como a suíte Zoho.

"O sistema operacional, que provavelmente terá um nome diferente, é destinado a programadores especializados em aplicações `cloud-computing`, disse Ballmer, em uma conferência de TI promovida pela Microsoft, em Londres", reporta a Computerworld.

O sistema operacional Windows Cloud será um projeto separado a partir da próxima versão do Windows (conhecido atualmente como 7).

Fonte: Imasters

Cloud computing: entenda este novo modelo de computação

Cloud computing é a expressão do momento em tecnologia. Nomes de peso como AmazonAT&T, Dell, HP,IBM, Intel, Microsoft e Yahoo já anunciaram planos e investimentos na área e o Gartner acaba de liberar um relatório que aponta o cloud computing como uma das três mais importantes tendências emergentes nos próximo três a cinco anos.

Mas se há um consenso de que esta é a hora do cloud computing, não é possível dizer que haja uma idéia definida comum do que realmente é a chamada computação em nuvem. As opiniões são variadas e um bom exemplo de que o conceito ainda está nublado é o divertido vídeo da fornecedora Joyent, que mostra personalidades notórias como o visionário da web 2.0, Tim O'Reilly, o editor-chefe da CNet, Dan Farber, e o co-fundador do Wodpress, Matt Mullenweg, dando visões bastante distintas sobre o tema.

"Juntando tudo, cloud computing pode ser definido como um modelo no qual a computação (processamento, armazenamento e softwares) está em algum lugar da rede e é acessada remotamente, via internet."

“O que realmente significa é que alguém vai assumir a responsabilidade de entregar algumas funções de TI como serviços para alguns clientes e eles não precisam saber como funciona, eles simplesmente usarão”, esclarece Daryl C. Plummer, vice-presidente do Gartner, em um podcast da empresa de análise.

A nuvem em funcionamento
Pode parecer abstrato, mas alguns serviços que usamos no dia-a-dia ajudam a exemplificar o que significa este modelo. O e-mail é um deles. No modelo tradicional de computação, suas mensagens ficam salvas no software de e-mail, dentro do seu computador. 

Fonte:  Idgnow

Mídias online responderão positivamente à crise, diz Google Brasil

Cortar as guloseimas dos funcionários do Google é uma ação de solidariedade na crise, disse Alex Dias, que assumiu como novo diretor geral do Google Brasil em agosto, e foi apresentado oficialmente à imprensa na quarta-feira (30/10), em um happy hour na sede do Google, em São Paulo.

O executivo justificou, em tom de brincadeira, a medida implementada no escritório do buscador em Nova York, revelada pelo Valleymag. Segundo ele, "cortar chocolates" não seria um grande diferencial em um plano de redução de custos. Ainda bem que, aparentemente, os cortes serão só nos docinhos - o que pode , contudo, soar negativamente para quem vê isto como o diferencial de se trabalhar no Google.

Falando sério, Dias explica que ninguém está alheio à crise. “Não é verdade se eu te disser que não sabemos dela, estamos em um momento de atenção”.

O diretor acredita, contudo, que as mídias online responderão positivamente às dificuldades mundiais, atuando como boa oportunidade de investimento das empresas.

Ao falar sobre aplicativos online Dias ressalta que “cloud computing é o futuro”, justificando estratégias como a da Microsoft, que apresentou o Azure, versão do Windows em 'nuvem'.

Ao ser questionado sobre o início das operações do Zoho no Brasil e a possível forte rivalidade, Dias afirma que não vê este pacote ou o Office onlinecomo concorrência. ''Há espaço para todos na web. Nosso foco estratégico não está nos concorrentes, mas sim nos usuários.”

Fonte: Idgnow

quinta-feira, 27 de novembro de 2008

União Européia fecha acordo para ampliar competição entre teles

Os governos da União Européia chegaram a um acordo nesta quinta-feira para ampliar a competição no mercado de telefonia e oferecer aos consumidores um número maior de opções de serviços de baixo preço.

"Trabalhamos para chegar a um acordo político dentro do Conselho de ministros", disse o Ministro da Indústria francês Luc Chatel, em um encontro entre os ministros do bloco.

O Parlamento Europeu se uniu ao grupo de governos para trabalhar no pacote de autoria da Comissária de Telecomunicações da UE, Viviane Reding.

As negociações seguem agora para um acordo final que apare as diferenças entre a proposta de Viviane e o que os governos adotaram até agora.

Tanto os governos de cada país como o parlamento amenizaram parte das propostas originais de Viviane, mas o acordo ainda assim cria uma nova regulamentação ao setor e garante poderes ao governo para dividir operadoras em várias unidades de negócios, assim como formas de ampliar a competição e os direitos dos usuários.

"É óbvio que nosso texto é muito mais ambicioso que o texto atual sobre o qual se chega a um acordo", disse Viviane aos ministros.

A Inglaterra, Suécia e Holanda se abstiveram de votar nesta quinta-feira, alegando preocupações com diferentes pontos que elas querem discutir melhor com o parlamento.

"Ainda temos de trabalhar em alguns pontos, mas não há nada que me faça acreditar que haverá uma interrupção no processo", disse Catherine Trautmann, membro francês do parlamento que patrocina o encontro.

"Estou certa de que podemos ter um resultado até o final da legislatura", acrescentou.

Viviane, por exemplo, propôs a criação de um órgão regulador financiado integralmente pela União Européia que também controle a segurança da Internet.

Já o parlamento gostaria de um órgão com menos poderes, parcialmente financiado pela União Européia e que não trate da segurança na Internet.

A adoção de uma postura oficial nesta quinta-feira é um sinal de que existe uma forte chance de um acordo final antes do próximo recesso parlamentar.

Fonte: Terra

quarta-feira, 26 de novembro de 2008

Windows vs Ubuntu, quem vence esta disputa?

Sistemas operacionais para o seu desktop ou notebook

Confira os principais recursos do Ubuntu, o sistema operacional de código livre que é a maior alternativa ao Windows.

Fonte: Olhar Digital

terça-feira, 25 de novembro de 2008

TCU criará lista negra da TI


O Tribunal de Contas da União (TCU) pretende criar uma “lista negra” de projetos de TI. Trata-se de uma relação de projetos que consumiram grandes somas de dinheiro público e não foram plenamente executados, ou foram executados com indícios de irregularidades, informa o Convergência Digital.
A relação será enviada ao Congresso Nacional, a exemplo do que já se faz com obras inacabadas da construção civil, com recomendação do TCU para que a Comissão Mista de Orçamento não libere recursos para tais projetos no exercício seguinte, ou até que sejam concluídas auditorias e julgamento de responsabilidades administrativas dos gestores não apenas de TI, mas dos escalões superiores dos ministérios, órgãos vinculados, fundações e autarqias em geral. 
Os relatórios não se destinarão somente a projetos da iniciativa privada: estatais também podem constar da lista negra. 
Com a decisão do TCU, a expectativa é que o orçamento de 2009 traga mais clareza nos gastos com TI, através de rubricas indicando detalhadamente para onde o dinheiro será destinado. 
A criação da lista é motivada pelos gastos desnecessários e/ou abusivos com TI registrados pelo TCU de 2002 a 2006, quando os dispêndios com esta área teriam passado de R$ 4,2 bilhões para cerca de R$ 6 bilhões. A idéia é também averiguar se destes gastos, algo foi indevido.

segunda-feira, 24 de novembro de 2008

Apple é processada por tecnologia de navegação do iPhone

EMG Technology cita patente registrada por inventores de Los Angeles.
Porta-voz da Apple diz que não discute litígios pendentes.



A Apple é o alvo de um processo que afirma que a tecnologia usada para que o iPhone possa navegar na internet infringe uma patente registrada por Elliot Gottfurcht e dois co-inventores de Los Angeles.


O processo foi registrado pela EMG Technology nesta segunda-feira em Tyler, no Texas. A EMG foi fundada por Gottfurcht e tem somente um empregado.


O processo alega que a tecnologia usada pelo iPhone para navegar e exibir alguns websites na tela do aparelho infringe uma patente obtida no mês passado por Gottfurcht e outros inventores da EMG.


A porta-voz da Apple Susan Lundgren preferiu não comentar sobre o processo, afirmando que a companhia não discute litígios pendentes.


A EMG não pensa em processar empresas como a HTC, que fabrica o G1 do Google, ou a Research in Motion (RIM), que fabrica o Blackberry e que também produz dispositivos que podem exibir websites móveis, segundo o advogado da empresa Stanley Gibson, do escritório Jeffer, Mangels, Butler & Marmaro.


Os sites móveis são essencialmente versões reformadas de seus sites originais, com o conteúdo adequado para a tela menor e mais estreita do celular.


"Não olhamos nada mais além do iPhone", disse Gibson à Reuters. "Esse é o aparelho para o qual olhamos. Obviamente, ele é muito popular", afirmou.

Fonte: G1

Sistema livre criado em SC 'imita' Windows e faz sucesso

Um sistema operacional livre produzido numa pequena cidade de Santa Catarina vem fazendo sucesso entre os internautas. O BRLIX já conta com cerca de 13 milhões de downloads em todo o mundo, menos de um mês depois de seu lançamento.

Criado por professores e alunos da Faculdade Metropolitana de Guaramirim (FAMEG), município de 30 mil habitantes localizado a cerca de 170 quilômetros de Florianópolis, o BRLIX GNU/Linux é a chamada "seqüência" de um projeto de pesquisa chamado FAMELIX, que já contou com 26 milhões de downloads em cinco idiomas.

O novo projeto, desenvolvido pela mesma equipe, conta com uma interface e recursos muito semelhantes ao Windows Vista. E nasceu com o objetivo de auxiliar no combate à pirataria e na inclusão digital de comunidades, segundo o professor David Emmerich Jourdain, alemão radicado no Brasil e um dos criadores do sistema.

"Vivemos diante de uma geração Windows. Muitas pessoas não conseguiram se familiar ao Linux devido aos seus comandos serem muito distintos", afirma. "Com o nosso software, utilizamos interfaces muito semelhantes, para que o usuário possa optar por softwares livres de forma natural".

O painel de controle e suas principais funções, o acesso às pastas e arquivos do computador e até a apresentação são realmente quase idênticos ao software da Microsoft. "Não competimos com o Windows, conhecido por 90% dos usuários de todo o mundo. Nos adaptamos para criar uma plataforma livre e convencer o usuário", diz o professor. "A diferença é que o BRLIX é de graça".

Segundo David, o software brasileiro apresenta alternativas que facilitam o aprendizado, além de permitir que usuários que já conhecem o Vista ou o XP não se sintam "perdidos" no novo sistema operacional. "Além de atender as necessidades da maioria dos usuários, o BRLIX pode reduzir sensivelmente os custos de iniciativas de inclusão digital, por exemplo, evitando o alto investimento em softwares proprietários", acrescenta.

Emmerich e os alunos criaram uma empresa, a Epidemus, para gerenciar a demanda do produto no mercado e continuar as pesquisas dentro da universidade. Eles já receberam boas notícias: redes de lojas como as Casas Bahia, no estado do Ceará, começaram a instalar o sistema nos notebooks vendidos na região. Contatos com fabricantes de computadores e celulares também estão sendo realizados, revela o professor, que se denomina anti-Windows por "ideologia".

O BRLIX chegou a derrubar um servidor da Universidade de São Paulo diante de quantidade de downloads de usuários. "Conseguimos que o governo de Santa Catarina nos cedesse um servidor para que os usuários baixem o sistema", explica.

"Não víamos muito sentido num projeto desenvolvido em nosso Estado estar disponível para download somente em servidores da USP", diz Paulo Luna, diretor de Ciência, Tecnologia e Inovação da secretaria de Desenvolvimento Sustentável do estado catarinense. "Como temos grande interesse na área tecnológica, passamos a apoiar o projeto".

O BRLIX, que tem como símbolo uma arara azul, está disponível para dowload no site www.brlix.com.

A semelhança no nome com Asterix, o fanfarrão herói dos quadrinhos, não é mera coincidência. "Somos como os gauleses que arrumavam encrencas com todos os grandes impérios", brinca Emmerich.

Fonte: Terra Tecnologia

Ladrões que operam online roubaram US$ 5,3 bi, diz pesquisa

Ladrões que operam na internet têm acesso a mais de US$ 5 billhões através dos cartões de crédito vítimas de fraudes online, conforme pesquisa realizada pela empresa de programas de segurança para computadores Symantec.


Seus técnicos acompanharam por um ano o mercado negro da internet e viram que números de cartões de crédito eram o item mais popular à venda - 31% de todos os artigos oferecidos online.


Em segundo lugar, estavam os detalhes de contas bancárias - 20% de todos os itens oferecidos em canais de chat criminosos.


A dimensão da fraude foi estimada a partir da multiplicação da média do montante com um cartão roubado, US$ 350, pelos milhões de números de cartões que a Symantec viu sendo oferecidos.


O relatório da empresa revelou ainda que se os ladrões hi-tech esvaziassem todas as contas bancárias que viu sendo oferecidas na internet eles poderiam arrecadar US$ 1,7 bilhão.

 

 Contas encerradas

A Symantec disse que é provável que muitos dos cartões oferecidos para venda sejam inválidos ou tenham sido cancelados, e que as contas bancárias foram encerradas, mas acrescentou que "estes dados são indicativos do valor do mercado negro e do valor potencial do mercado".


Números de cartões de crédito se provaram populares entre os ladrões que operam na internet porque eles são fáceis de se conseguir e usar em operações fraudulentas.


Entre os métodos preferidos pelos criminosos para roubar informações sobre cartões de crédito estão ataques a bancos de dados, phishing (nome dado a e-mails que se dizem falsamente vir de bancos e pedem os dados do "cliente") e clonagem de cartões.


Através de canais de chat secretos e fóruns de discussão em que se entra apenas a convite, ladrões hi-tech formam alianças informais, contatam aqueles que se especializam em uma técnica ou outra ou encontram indivíduos que podem tirar dinheiro de determinados cartões de crédito ou instituições financeiras.


Gangues russas ou do Leste Europeu parecem estar entre as mais organizadas, segundo o relatório.


Fonte: Globo Notícias

Rádio digital estará disponível em 2009

Com a ajuda da tecnologia americana Iboc (sigla em inglês de In Band On Channel), a população brasileira poderá escutar rádio digital já em 2009.

Segundo Edilberto de Paula Ribeiro, presidente da Associação das Emissoras de Rádio e Televisão do Estado de São Paulo, a tecnologia permitirá que os sinais analógico e digital sejam transmitidos na mesma faixa. "Essa tecnologia nova nos anima bastante. Vamos poder mostrar um conteúdo diferente para os nossos ouvintes, uma condição diferenciada para nossos anunciantes e cada vez mais fazermos algo que venha agradar essa nova geração que ouve MP3, por exemplo", disse Ribeiro à Gazeta de Piracicaba.

A Iboc vai possibilitar que a rádio FM transmita conteúdos na mesma freqüência, utilizando apenas códigos diferentes. Assim, quem não quiser comprar um aparelho novo não será prejudicado.

Em outubro, Ribeiro esteve no Japão negociando com fabricantes a produção de receptores para o Brasil e disse acreditar que os novos rádios custarão o mesmo que atualmente. "Temos uma dificuldade no Brasil, e não estou fazendo nenhuma crítica ao Governo, que é uma carta tributária muito alta. Então, aquilo que vem de fora sai caro. Os receptores de rádios de carro, por exemplo, saem do Japão a 67 dólares. Custam de 100 a 115 dólares nos Estados Unidos. No Brasil custaria quase R$ 300,00", completou.

Fonte: AdNews, com informações da Gazeta de Piracicaba.

"Internet é mais confiável que TV"

Americanos já confiam mais na internet do que nos veículos de comunicação tradicionais como o rádio e a TV, segundo uma pesquisa da Zogby International. 

Cerca de 3 mil pessoas foram entrevistadas e 37,6% delas afirmaram que a internet é a fonte de informação mais segura. Em seguida, aparece a TV com 20,3% preferem a TV, enquanto 16% ficam com o rádio.

A pesquisa também mostrou que 77,6% das pessoas que responderam às questões consideram todos os veículos parciais. O estudo foi feito após a eleição presidencial e 88,7% dos entrevistados republicanos apóiam essa idéia, defendida por apenas 57,5% dos democratas, que ajudaram o candidato 'preferido' da mídia, Barack Obama, a se eleger.

A conclusão da pesquisa é que as ferramentas colaborativas são um dos principais fatores de confiança na internet. Os comentários, que no passado eram um dos principais motivos de desconfiança dos internautas, agora fazem com que os leitores se identifiquem com o conteúdo e gera a confiabilidade. 

Com informações do Plantão INFO

Fonte: AdNews

sexta-feira, 21 de novembro de 2008

Leis de privacidade derrubam Google na Europa

Em 2004, quando o Google começou a fazer contratações para seu novo centro de engenharia em Zurique, na Suíça, oficiais locais receberam a companhia de braços abertos. E a chegada do Google ainda gera frutos em Zurique: 450 pessoas, 300 delas engenheiros, trabalham no complexo de sete andares da empresa, antes uma antiga cervejaria nos arredores da metrópole das montanhas plácidas.

Mas após quase cinco anos de expansão na Europa - onde a empresa tem sede em Dublin, Irlanda, grandes escritórios em Zurique e Londres, e pequenos centros em países como Dinamarca, Rússia e Polônia - o Google enfrenta uma série de leis de privacidade que ameaça seu crescimento e imagem positiva de uma companhia dedicada a fazer o bem.

Na Suíça, autoridades de proteção de dados estão silenciosamente pressionando o Google a desistir de seus planos de introduzir o Vista da Rua, um serviço de mapeamento que fornece panoramas fotográficos vívidos, de 360 graus e ao nível do solo, de qualquer endereço, o que violaria as leis de privacidade suíças, que proíbem o uso não-autorizado de imagens pessoais e de propriedades.

Na Alemanha, onde o Vista da Rua também não está disponível, o simples ato de tirar fotos para o serviço caracteriza uma violação das leis de privacidade.

"É provável que a questão da privacidade se torne cada vez mais importante para o Google, à medida que este continuar oferecendo novos serviços na Europa," disse Dirk Lewandowski, professor de ciências da informação da Universidade de Ciências Aplicadas de Hamburgo. "No momento, a maioria dos usuários não tem consciência de que seus dados estão sendo utilizados pelo Google de uma forma ou de outra. Mas acredito que à medida que as pessoas se conscientizarem disso, poderão ocorrer protestos com os quais o Google terá que lidar."

O conflito não se limita ao Vista da Rua, que até agora está disponível apenas para as principais cidades européias na França, Espanha e Itália.

Conselheiros de proteção de dados da Comissão Européia em Bruxelas, Bélgica, questionam o Google a respeito do tempo que a empresa retém registros de usuários - arquivos contendo termos de pesquisa digitados nos campos de busca do Google. Uma junta de reguladores deseja que o Google, bem como o Yahoo e a Microsoft, remova os registros após seis meses.

O Google alega que precisa dos dados por nove meses para aprimorar sua ferramenta de busca, que deve acompanhar as mudanças constantes de significado contextual devido a notícias e eventos. Antes de outubro, o Google retinha os registros por 18 meses na União Européia. O Yahoo mantém os registros por 13 meses e o MSN, serviço de busca da Microsoft, por 18 meses. Até agora, autoridades européias estão tentando persuadir o Google e as demais empresas a acatarem o período de seis meses, mas não descartam uma intervenção da comissão.

Nelson Mattos, vice-presidente responsável pelos 12 centros de engenharia do Google na Europa, Oriente Médio e África, disse estar confiante de que a companhia chegaria a um consenso com as autoridades. Em entrevista em Zurique, Mattos, brasileiro educado na Alemanha que trabalhou 15 anos na IBM antes de se juntar ao Google em 2007, disse que o Vista da Rua seria introduzido na Suíça e na Alemanha "em algum momento." No entanto, ele se recusou a dizer quando isso ocorreria.

"O Google está comprometido em assegurar que os dados de seus usuários sejam protegidos e não usados indevidamente," ele disse. "A Europa tem uma história de inovação. Mas ela não tem feito um bom trabalho em dar continuidade à inovação, em comercializar a inovação. Se restringirem muito a forma que uma companhia como o Google pode inovar, isso prejudicará a continuidade desses benefícios na Europa."

Para aumentar sua visibilidade perante tomadores de decisão europeus, o Google reforçou sua presença em centros do governo ao longo da Europa. A companhia agora tem funcionários suficientes para preencher três andares de um prédio de escritório no centro de Bruxelas. Em cinco anos, o Google contratou cerca de 3.500 pessoas na Europa para sua sede regional em Dublin, seus grandes escritórios em Londres e Zurique, e pequenos centros em Krakow, Polônia; São Petersburgo, Rússia; e Aarhus, na Dinamarca.

Diversas das mais recentes inovações da companhia, como elementos de seu novo navegador Chrome, uma ferramenta analítica chamada Trends e um planejador de viagens de transporte público chamado Transit, foram concebidas ou aprimoradas na Europa.

O centro de engenharia de Zurique ajudou a acelerar o processo para colocar em operação o Video ID, um serviço de busca de vídeos automatizado que permite aos donos de direitos autorais de vídeos e músicas fazerem uma varredura no YouTube, o maior site de compartilhamento de vídeos online, para detectar uploads ilegais. O Google comprou o YouTube em outubro de 2006.

Tradução: Amy Traduções

Internet faz bem para os jovens, diz estudo

Boa notícia para os pais preocupados: aquelas horas todas que seus filhos adolescentes passam em sites sociais da Internet não fazem mal, de acordo com novo estudo da Fundação McArthur.

"Pode parecer que a molecada está desperdiçando tempo demais com novas mídias, seja o MySpace ou mensagens instantâneas", disse Mizuko Ito, a diretora do estudo "Vivendo e Aprendendo com a Nova Mídia".

"Mas essa participação está dando a eles os conhecimentos tecnológicos necessários ao sucesso no mundo contemporâneo. Estão aprendendo a conviver uns com os outros, a administrar uma identidade pública, a criar uma homepage".

O estudo, iniciado em 2005 e concluído em meados de 2008, descreve o uso das novas mídias mas não mede seus efeitos.

"Parece certamente verdadeiro que as novas mídias estão integradas às vidas dos jovens", diz Vicki Rideout, vice-presidente da Kaiser Family Foundation e responsável pelo programa de mídia e saúde naquela instituição. "Estudos etnográficos como esse são bons em descrever a maneira pela qual os jovens encaixam a mídia social em suas vidas. Mas não são capazes de documentar os efeitos. Isso destaca a necessidade de estudos mais amplos, com representatividade nacional".

Ito, pesquisadora no departamento de informática da Universidade da Califórnia em Irvine, disse que algumas preocupações dos pais sobre os perigos dos relacionamentos sociais na Internet resultam de percepções equivocadas.

"As preocupações sobre predadores e desconhecidos podem ser exageradas", ela disse. "Existe certa confusão quanto ao que a garotada realmente faz online. Em geral, eles apenas conversam com amigos e pessoas que conhecem na escola, em acampamentos ou praticando esportes".

O estudo é parte de um projeto de US$ 50 milhões de pesquisas sobre aprendizado e mídia digital, e utilizou diversas equipes de pesquisadores para entrevistar mais de 800 jovens e seus pais, e para observar o comportamento dos adolescentes na Internet por mais de cinco mil horas.

Por conta da percepção adulta de que as relações sociais via Internet representam perda de tempo, diz o estudo, os adolescentes reportam muitas regras e restrições para o seu convívio online - mas a maioria deles descobre maneiras de contornar essas barreiras e manter contato com os amigos constantemente ao longo do dia.

"Os adolescentes em geral têm uma comunidade de amigos íntimos em contato o tempo todo, por meio de celulares e serviços de mensagens instantâneas constantemente ligados", afirma o estudo.

Isso não parecia ser novidade para um grupo de adolescentes do Bronx, em Nova York, que se reuniu depois das aulas na quarta-feira para falar sobre suas rotinas sociais. Todos eles usam o MySpace e mensagens instantâneas para manter contato com cerca 10 ou 20 amigos mais chegados, a cada noite.

"Assim que chego em casa, ligo o computador", disse um menino de 15 anos que começou sua página no MySpace há quatro anos. "Meu MySpace fica ligado o tempo todo, e quando recebo mensagens o sistema envia um alerta ao meu celular. Não se trata de obsessão, mas de necessidade". (As regras da escola não permitem a divulgação do nome de alunos sem permissão paterna, que não pôde ser obtida de imediato.) Apenas uma aluna, de 14 anos, conta ter tentado abandonar a comunicação via Internet - e seu esforço para isso durou apenas uma semana.

"Não funcionou", disse. "Você se vicia. Não é possível viver sem aquilo".

Em uma situação conhecida de muitos pais, o estudo descreve um casal de jovens de 17 anos que namora há mais de um ano; os dois acordam e conectam seus computadores, para conversar depois do banho, enquanto se arrumam para a escola; eles falam ao celular no caminho para a escola, trocam mensagens de texto no período de aulas e depois se encontram depois da escola para fazer as tarefas - e jogar videogames. De noite, eles conversam ao telefone, e costumam encerrar o dia com um "eu te amo" enviado como mensagem de texto.

Os adolescentes também utilizam as novas mídias para explorar novos relacionamentos românticos, por meio de interações casuais o bastante para garantir um recuo que não seja vergonhoso demais caso a outra pessoa não esteja interessada.

O estudo descreve duas mensagens iniciais postadas no Facebook por um casal de adolescentes que acabaram virando namorados. Primeiro a garota postou uma mensagem que dizia "oi... hm, o q dizer? naum sei hahaha. bem, eu comentei aqui... vc devia se sentir ESPECIAL hehe".

Um dia depois, o garoto respondeu: "oi... hm também não sei o que dizer, mas pelo menos escrevi alguma coisa".

Embora os contatos sociais online sejam onipresentes, muitos jovens avançam para um período de adaptação e exploração de novas possibilidades, procurando informações online, personalizando jogos ou experimentando com produção de mídia digital, disse o estudo.

Por exemplo, um adolescente do Brooklyn fez uma busca de imagens no Google sobre placas de vídeo para descobrir onde as placas de vídeo são colocadas em um computador, e instalou ele mesmo a de sua máquina.

O que o estudo define como "nerdice" é o uso mais intenso da Internet, por meio do qual os jovens se aprofundam em suas áreas de interesse, muitas vezes ao aderir a um grupo de interesses na Internet.

"As novas mídias permitem aos jovens um grau de liberdade e autonomia que não é tão comum nas salas de aula", afirma o estudo. "Os jovens respeitam a autoridade de seus colegas online, e muitas vezes se motivam mais a aprender com pessoas próximas a eles do que com adultos".

Fonte: Terra Notícias

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